31 janeiro 2011

A Vó que tinha razão



Anteontem pensei "preciso postar algo". Mas qualquer assunto era insuficiente perto do que gostaria de expressar.

Hoje, em homenagem ao falecimento da minha vozinha, o nome do meu blog faz todo o sentido.

Eu vejo pessoas que não se importam muito com a família ou que pregam o desapego dela para seguir sua vida. Acho que no fundo, o valor que damos para a família vai de acordo com o que aprendemos com ela.

Minha vó tinha um jeito único de pensar e viver. Muito boa, muito pura, sempre vendo tudo de bonito nas pessoas. Com alzheimer, cancer, parkinson, diabetes e pressão alta ela passou seus últimos momentos sempre sorridente, sem tristeza ou preocupações. Todo fim de semana estava eu lá (quase todo, mas aproveitei bem minha vozinha) e ela sempre elogiando todo mundo, transmitindo carinho e abrindo um sorrisão com dentadura ou sem (nos momentos mais delicados em que ela não estava tão lúcida) e brincando como criança com a gente.

Meu nome, o da minha mãe, da minha irmã e do meu tio Tato foram os únicos que ela continuou lembrando com as doenças. A agressividade que esperávamos com a doença não apareceu.

O que posso dizer é que aprendi com a minha avó o desapego material, aprendi o amor incondicional hereditário (vó-mãe-filha), aprendi que a crença num final feliz move montanhas e que entre milhares de outros aprendizados, o importante é sermos luzes na vida das pessoas.

Eu não trabalho em ONG porque quero me doar. Eu gosto de business. Mas com as mensagens dela, sei que eu me doo como pessoa, em qualquer situação para quem precisar. E isso é muito mais difícil de se fazer. E muito mais benéfico.

Como posso ficar longe de alguém que aprendo tanto e que só me trás bons resultados? =)

Hoje ela é luz e, se admiro e quero ser luz como ela, tenho que admitir que a Vovó Tinha Razão!

PS1: leia-se luz qualquer manifestação transcendental (santa, anjo, luz, espírito bom, etc)
PS2: Olga, nome da minha avó, significa sagrada, santa, próspera.

Lud

15 janeiro 2011

As não-lições do Vale do Silício



A Campus Party tá aí e um dos pontos altos é a série de debates sobre start-ups e empreendedorismo. Afinal, inovação e novos negócios surgem pela tecnologia desenvolvida.
EU vou participar de um desses debates nesta quarta-feira, dia 19, no Campus Start-up, um reality check dismistificando o Silicon Valley que mostra quais são os erros e problemas mais comuns no Vale e como o Brasil pode aprender com eles.

Participantes:
Ludmilla Figueiredo, Bob Wollheim, Marco Perlman

Conto com vocês!

Lud

12 janeiro 2011

Fuga, Válvula de Escape, hobby - chame do que for



Entre a pausa de um trabalho e outro, uma folheada no timeline do facebook, uma atualizada no tweetdeck.
Antes de ir pra balada, uma conferida nas mesmas redes e um check-in no foursquare.
Dúvida sobre o que fazer? Uma perguntinha em sites, blogs, comunidades e afins.

Estas são apenas algumas situações em que nos sentimos "salvos" no meio digital. Uns dizem que a sociedade, cada vez mais solitária e depressiva, se esconde no meio online como uma fuga å realidade. Outros falam que vivem conectados 24x7 por puro hobby... ou vício. E ainda me encontro em uns pensamentos, num momento em que tenho necessidade em me expressar e filosofar sobre coisas. Recorro ao blog e vejo que a saciedade que me traz virou uma válvula de escape.

Não interessa o meio, o fim de tudo é o efeito tranquilizador que a internet causa nas pessoas. E não julguemos as milhares de informações disponíveis e a rapidez com que queremos as coisas. Na net, para quem se joga nela, pode sentir o "barato" que dá abrir mil janelas, passar por mil páginas, assim como navegar pelos canais de TV aos cliques no controle remoto, andar no shopping e ver o movimento da multidão (eu sinto o maior sono!!!), entre outros.

O ponto é: todos temos que "desbaratinar" como diz Rita Lee. E a web, inconscientemente, muitas vezes, propicia isso em diferentes circunstâncias.

Pare e se pergunte em diferentes momentos o porquê você está na net no momento e o que estava fazendo antes. Todos mostram o lado workaholic da web, o vício, e abafam o motivo: alívio que ele também traz.

Seria isso por uma questão de falar sempre o negativo e polêmico que "vende" mais ou seriam as pessoas pouco maduras para entender que se a internet alivia então o uso passa a ser ainda mais desenfreado?

04 janeiro 2011

De twitter, para Facebook para blog em 2011



Pois é, há um ano publiquei meu último post aqui. A correria de 2010 foi tanta que quando notei, o ano havia terminado. Estive muito presente no twitter, mas agora não largo o facebook e ai bateu a necessidade de falar, de registrar pensamentos, um canto meu que eu pudesse receber as pessoas, não invadir suas telinhas. E foi o bom e velho blog que voltou em 2011 na minha vida.

Recebi vários pedidos para continuar o blog, continuar a escrever e isso foi um grande motivador. Estamos no início do ano, estou com tempo e cabeça voando por vários temas. Espero que todos juntos mantenhamos esse blog VIVAÇO!

Por sinal, alguma sugestao do que querem ver por aqui?

Bjs

Lud