29 maio 2008

Tic Tac faz promoção e incentiva o beijo entre jovens

A partir de 1º de junho, a marca Tic Tac, do grupo Ferrero, lança o produto Tic Tac Night com direito a festa em uma casa nortuna de Curitiba. A empresa desenvolveu uma embalagem escura com pastilhas de sabores diferentes nas cores verde e vermelha para indicar um beijo ou um fora. Sob o mote “Decidindo sua noite”, o evento terá promotores para orientar o público jovem sobre a brincadeira.




Mundo do Marketing: Publicado em 21/5/2008

26 maio 2008

Grandes empresas ficam cada vez maiores

Dez maiores companhias do país aumentaram sua participação em relação ao PIB de 6,3% para 20% de 1998 para cá. Nos últimos dez anos, estatais perderam espaço entre as maiores empresas, ao ceder o lugar para os produtores de commodities (ferro e aço).Algumas áreas se consolidaram com fusões e aquisições e outras empresas simplesmente desapareceram do mapa da Bovespa.

"Essa concentração é natural num mercado novo, no qual a maioria das empresas são familiares e nascidas após a Segunda Guerra", diz William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV. "Com o passar do tempo, os setores tendem a se consolidar para ganhar escala." Segundo Eid, mudanças desse porte levam tempo em países de economia madura.

"Para entender os últimos dez anos, é necessário entender os dez anos anteriores", afirma José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. A empresa petroquímica é uma das que não existiam em 1998. Foi criada há cinco anos, mas tem funcionários que comemoram 25 anos de empresa. Isso porque ela atua numa área que passou por um processo de consolidação e, que em 2007, ocupava a sétima posição no ranking de faturamento anual em dólares. Neste ano, tende a galgar alguns postos, bem como o Grupo Ultra. As duas companhias e a Petrobras incorporaram ativos da Ipiranga no ano passado.

Grubisich elenca os fatos da década de 1990 que prepararam as mudanças mais recentes: abertura de mercado, privatizações, controle da inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal, reformas estruturais e autonomia do Banco Central. Tudo isso, logo após a promulgação da Constituição de 1988 e da consolidação da democracia.

Em dezembro de 1998, das 10 maiores empresas por valor de mercado listadas na Bovespa, 5 eram estatais e 4 eram bancos, sendo que dois deles públicos. No dia 16, só restava a Petrobras como estatal entre as maiores companhias por valor de mercado. Ainda estão lá quatro bancos, mas só o BB é ligado ao Estado. As restantes são empresas privadas: Vale, AmBev, CSN, Gerdau e Usiminas.

Essa está longe de ser a única alteração dos últimos anos. "O perfil dos trabalhadores mudou com as empresas", afirma Roberto Castello Branco, diretor de Relações com Investidores da Vale. "Os funcionários da Vale estatal tinham mais idade, qualificação menor e a percepção de que o emprego era para toda a vida. Os estímulos mudaram e, hoje, empregamos mais gente e os salários são maiores exatamente porque as pessoas são mais bem preparadas."

Fonte: Adaptado de UOL

Sustenta, meu filho... sustenta...bilidade

Estudo da Ernest&Young revela preocupação com ‘radicais verdes’.

O consumidor atento às questões ambientais e disposto a mudar seus hábitos de consumo para alternativas mais ecológicas já pode ser considerado como um potencial risco aos negócios.

O estudo da Ernst & Young, com base nas análises de 70 especialistas ao redor do mundo, avaliou 12 setores da economia e apontou as dez maiores ameaças para os negócios na atualidade.

Um deles é o que o estudo chama de “radical greening” - que pode ser traduzido como a adoção extremada de hábitos “verdes”, e que aos poucos está influenciando o comportamento das empresas. A militância dos consumidores ativistas figura lado a lado com outros riscos aos negócios, como mudanças na legislação, inflação dos custos corporativos e envelhecimento da população. O risco do “radical greening” aparece na nona posição na média dos maiores impactos, e seu peso varia conforme o setor em que a empresa atua.

A percepção dessas mudanças de comportamento dos consumidores já traz reflexos nos negócios de grandes multinacionais, que já começam a sentir a pressão desses grupos. Um exemplo é a rede varejista Wal-Mart, que desde 2006 vem tentando colocar mais produtos ‘sustentáveis’ nas gôndolas. Na prática, isso significa mais produtos orgânicos, aumentar a presença de produtos feitos a partir de materiais reciclados, estimular os fornecedores a desenvolver embalagens menos poluentes e até banir categorias que sejam consideradas inadequadas.

"Antes de tudo, o 'radical greening' é bem informado, tem dinheiro e escolhe marcas. As empresas não podem prescindir dele”, resume Bastos, da Ernst&Young.

AS MAIORES AMEAÇAS ÀS EMPRESAS
Riscos regulatórios: referentes a mudanças na legislação
Choques financeiros globais: crises financeiras internacionais
Envelhecimento da população: futuro do trabalho e do consumo
Mercados emergentes: mudança na geopolítica dos negócios
Consolidação dos negócios: impacto das fusões e aquisições
Crises de energia: aumento expressivo do preço da energia
Transações estratégicas: perda de oportunidades de negócios
Inflação dos custos: aumento dos custos para se fazer negócios
‘Verde radical’: pressão por questões ambientais
Mudança de hábitos: tecnologia transforma os hábitos de consumo

Fonte: adaptado de Estadao.com.br

Loja Consciente...depois da marca e da publicidade (quanta gente de atitude, não?)

A Aesop, marca australiana de comésticos voltados para o público de Classe A com consciência ecológica, vem inovando muito no design de seus pontos de venda exclusivos. Além do teto com garrafas de vidro, há outras lojas da rede com vitrines e prateleiras com caixas de papelão recicladas.



Fonte: Blog do Cherto

Licença de Funcionamento em SP pode levar 15 minutos

Prefeitura começa projeto-piloto por Santo Amaro, região mais populosa da
cidade; micro e pequenas empresas serão as maiores beneficiadas


A cadeia produtiva da burocracia está com seus dias contados na cidade de São Paulo. Se depender da recém-criada Secretaria da Desburocratização, sob o comando do secretário Rodrigo Garcia, a médio prazo a cidade ganhará mais agilidade nos processos que envolvam os cidadãos e principalmente as micro e pequenas empresas instaladas no município. É o programa São Paulo Mais Fácil clique aqui!

"Cada vez está mais claro a importância da micro e pequena empresa com fator de desenvolvimento no Brasil. Sabemos os benefícios da formalização. O Brasil já vem discutindo isso há mais de três anos com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Agora é a vez da cidade de São Paulo se engajar neste fórum", disse o secretário.

No início de maio, a secretaria colocou em teste, no subdistrito de Santo Amaro, região mais populosa da cidade, o alvará eletrônico de atividade. "Já temos notícia de empresas que conseguiram a licença em 15 minutos, por meio do sistema eletrônico", disse Garcia à Agência Sebrae de Notícias.

Quebrar paradigmas
A Secretaria da Desburocratização desenvolveu um software, com consultaria do Banco Mundial, para ler simultaneamente todas as informações necessárias para emissão de um alvará. Agora o software lê tudo ao mesmo tempo. Não havendo inconsistência das informações, a licença sai em 15 minutos."

Vale lembrar que a licença eletrônica não é obrigatória. O cidadão que não quiser tirar o documento via Internet poderá fazê-lo da maneira habitual, correndo o risco de ter o alvará somente um ano após a solicitação na prefeitura.

Serviço São Paulo Mais Fácilhttp://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/desburocratizacao/spmaisfacil

Adidas Consciente...

Inovação para reciclar roupas e calçados.

Mais do que uma linha eco-friendly, Grün (verde em alemão) é a atitude da adidas para contribuir com o meio ambiente.
www.adidasgrun.com.br

24 maio 2008

Publicidade Consciente



A Electrolux mede decibéis, agora. Para conscientizar os cidadãos sobre a poluição sonora, colocaram em Londres e em pontos da América do Sul, outdoors que medem decibéis em tempo real.

Fonte: Brainstorm #9

Eu comemorei! Sozinha como ele, e junto a ele.

Cena de mérito. De triunfo. De orgulho. De introspecção. De egocentrismo no melhor dos sentidos. De vencedor. De Puta-que-o-pariu!



É de lavar a alma ao ver a recompensa de todo o suor e luta aparecer como glória. De ter o conforto no coração que o aperto vai sumir pois o coração mais aliviado pode bombar mais forte de emoção.

E a vontade de gritar e abraçar alguém? De falar: Grita, porra! Você pode! Você merece! Você conseguiu!

Desmoronei. F*****.

Nunca desista de seus sonhos

A Procura da Felicidade:



Em "A Herança de Mr. Deeds", há uma mensagem similar em que Deeds, refere-se aos acionistas da empresa do tio como traidores de seus próprios sonhos. Quem nunca quis ser bombeiro para salvar vidas? Quem nunca quis ser veterinário para cuidar de animais? E estes, que tinham grandes sonhos, que queriam ser heróis, viraram produtores de tabaco, cultivavam matadouros...

Think of it!

Qual é o seu sonho grande e o que está fazendo por ele?

What else can I say?



A atitude começa aqui. Faça. Mude.

23 maio 2008

Abertas as inscrições para o II Prêmio ENDEAVOR & Exame PME de Empreendedorismo


Pessoal,

Mostrem para o Brasil o potencial que a sua empresa tem para crescer, a inovação que você trouxe para o negócio, a trajetória da sua carreira que merece ser reconhecida.

Garanta sua inscrição pois as vagas são limitadas!
www.endeavor.org.br/premio

A recompensa, começa logo na seleção dos finalistas com o seguinte Jurí até o momento:
Alexandre Silva, Walter Longo, Patrick Morin, Veronica Serra, Mario Bethlem, Silvio Genesini, Eduardo Bom Angelo, José Grubisich, Márcio Utsch, Pedro Passos, Walter Torre Jr.

Ano passado, o Prêmio virou matéria de capa na revista Exame PME e contou com os seguintes jurados (de muuuuuuuito peso):
Luiza Helena Trajano, Edson Vaz Musa, David Thomas, Robinson Shiba, Laércio Cosentino, Marília Rocca, Bento Koike, entre outros.
Não perca!

22 maio 2008

Lotes em cemitério vendidos na TV com direito a Carnaval...

Polishop - E se você ligar agora ainda leva de brinde este lindo cadáver recém-capotado e mais 30 ml de perfume anti-odor-de-difunto!

Jardim da Eternidade



Fonte: o Gafanhoto

A Dança do Kuduro é o que pega!

De Lacraia ao Créu.

De Tunak Tunak Tun a Little Indian boy Dancing.



A Nova dança é o KUDURO, uma dança angolana, para se soltar e ser feliz: KUDURO no Gafanhoto


Todo mundo ensaiando!

15 maio 2008

Semana Global do Empreendedorismo - Tocantins


Em abril, a Endeavor foi até Palmas divulgar a Semana Global do Empreendedorismo e engajar mais parceiros para o movimento.

A reunião foi um sucesso! Cerca de 40 pessoas estavam presentes e todos participaram ativamente, visando uma Semana repleta de atividades.

Dentre as organizações estavam a Endeavor, representada pela Ludmilla Figueiredo, para levar o movimento até o Estado; o IEL, a Junior Achievement, o Sebrae, o Corpo de Bombeiros (Polícia Militar), a Seduc, a organização Jaime Câmara, a FIETO, Naturatins, Celtins, AJE, universidades, Câmara dos Vereadores, enfim; diversos nomes.

Agradeço ao José Ernesto, Sebrae - TO, a Josy, Adriane e Michel, Junior Achievement - TO por toda organização do evento e mobilização de parceiros. Sem acreditar, nada disto teria sido possível.

O cenário de Tocantins impressiona. De toda a população, 76% é funcionário público. Como o Estado tem 19 anos, a maioria é jovem e este é um ponto a ser trabalhado com a Semana. É possível se empreender em carreira pública, mas entrar na faculdade visando um emprego público para ter estabilidade, pode refletir em acomodação e não produtividade.

A região tem muito potencial e espaço para ser desenvolvida em diversos setores. É preciso estimular os jovens da região a perceberem o quanto podem contribuir lá ao invés de se formar e abandonar o Estado ou ainda seguir carreira pública para garantir o emprego vitalício, apenas.

Abraços,

09 maio 2008

Bilionário constrói casa high-tech de US$ 2 bilhões


Esqueça qualquer mansão que você já viu ou ouviu falar na vida. Todas elas vão se transformar em casinhas de boneca quando, em 2009, o bilionário indiano Mukesh Ambani inaugurar seu novo lar. Com custo estimado em US$ 2 bilhões (mais de R$ 3,3 bilhões), o prédio high-tech de 27 andares que abrigará Ambani e sua família será a residência mais cara disponível no planeta.

Segundo a revista Forbes, Ambani, dono da gigante da indústria petroquímica Reliance Industries, é o quinto homem mais rico do mundo. Seu patrimônio está em cerca de US$ 43 bilhões.

Até a inauguração da supercasa do indiano em Mumbai (ex-Bombaim), a residência mais valiosa disponível no mercado imobiliário mundial, de acordo com a Forbes, é a cobertura triplex do Pierre Hotel, em Nova York. O apartamento, construído para imitar um castelo francês, custa 'míseros' US$ 70 milhões, ou seja, apenas 3,5% do custo final estimado da mansão de Ambani.

A decoração de cada um dos 27 andares precisa ser diferente em cada detalhe. Nenhum material usado em uma área se repete em outra. O custo da decoração, portanto, é bem maior que o de um hotel de luxo, onde a padronização colabora para deixar a obra mais barata.

As adegas serão ligadas a computadores que controlarão a temperatura e o estoque de cada vinho. Os computadores também vão controlar a irrigação dos jardins hidropônicos construídos em átrios nos andares superiores.

A casa também tenta ser ecologicamente correta. Cobertas por plantas, paredes capazes de absorver temperatura vão evitar o uso excessivo de aquecedores no inverno e ar-condicionado no verão.

Que bonzinho, né? Vamos pôr 27 famílias desabrigadas lá? Um andar para cada...

Adaptado de G1 9/5/08

Wall Street Journal divulga lista dos 20 maiores gurus de gestão da atualidade

Relação mostra que os homens de negócios diversificaram suas fontes de consulta e procuram agora de escritores a psicólogos

O consultor Gary Hamel é, atualmente, o pensador mais respeitado pelos homens e mulheres de negócios da atualidade. Hamel lidera a lista dos 20 gurus mais influentes de hoje, publicada pelo jornal Wall Street Journal, bem à frente de medalhões do mundo corporativo, como o mitológico Jack Welch, ex-presidente da General Electric. Welch ocupa um distante 18º lugar na relação. Hamel consolidou-se como superguru da administração ao publicar, em 1994, o livro “Competindo pelo futuro”, em parceria com C.K.Prahalad, professor da Universidade de Michigan.

Para seus admiradores, o mérito de Hamel é usar o bom senso para analisar os métodos de administração. Uma das idéias defendidas por ele é a de que, no longo prazo, o sucesso das empresas depende muito mais do modo como são administradas, que de sua estratégia ou de seus produtos.

Os cinco maiores gurus dos negócios, segundo o Wall Street Journal

Primeiro: Gary Hamel –consultor
Último livro: O futuro da administração

Segundo: Thomas L. Friedman – colunista do New York Times
Último livro: Hot, flat and crowded (previsto para ser publicado em agosto)

Terceiro: Bill Gates – fundador da Microsoft
Último livro: Business @ the speed of tought

Quarto: Malcolm Gladwell - escritor
Último livro: Blink: a decisão num piscar de olhos

Quinto: Howard Gardner – professor de Harvard
Último livro: Responsability at work (participou como editor da obra)

De acordo com o WSJ, embora seja o líder, Hamel pode ser considerado o único superguru típico do ranking. Os demais citados representam uma grande variedade de áreas do conhecimento humano, abrangendo de jornalistas a psicólogos. Para o jornal americano, isso mostra que os executivos estão procurando, cada vez mais, variar suas fontes de informação, a fim de compreender as profundas transformações que o mundo e as relações humanas atravessam.

O segundo colocado no ranking ilustra bem essa mudança. Trata-se de Thomas Friedman, colunista do jornal New York Times e autor do best-seller “O mundo é plano”. O livro já vendeu mais de dois milhões de cópias em todo o mundo. Para Friedman, seu mérito é “oferecer às pessoas um modo bastante simples de explicar um conjunto complexo de mudanças que está, de fato, alterando o ambiente onde elas vivem, trabalham e atuam”.

Adaptado de Exame - 09/05/08

Nova estrutura populacional pode acelerar o crescimento econômico

O Brasil vive um bônus demográfico. Ou seja, o país está atualmente com a melhor estrutura etária e a combinação ideal de condições demográficas e sociais para tornar mais propício o crescimento econômico.

Levantamento do IBGE projeta para o período 2000-2030 um maior contingente de pessoas em idade economicamente ativa com o menor percentual de crianças e idosos no total da população. Como resultado, há um grau de dependência econômica menor de quem é capaz de gerar renda. "A menor dependência tem efeito macroeconômico, pois significa maior capacidade de poupança, condição indispensável para a elevação dos investimentos necessários ao desenvolvimento econômico", diz José Eustáquio Diniz Alves, professor da escola de pós-graduação do IBGE.

O levantamento mostra que a quantidade de filhos por mulher cairá para 1,9 de 2000 a 2030, sendo que a taxa de fecundidade mínima para reposição da população é de 2,1. De 1950 a 1980, para cada 100 pessoas em idade economicamente ativa havia uma média de 82 em faixa etária de dependência (crianças e idosos). Para o período de 2000 a 2030, a taxa de dependência deve diminuir para uma média de 48 pessoas. Isso ocorre pela taxa de mortalidade baixa e menor natalidade. Além de reduzir o grau de dependência dos que geram renda, a nova estrutura altera o perfil de consumo, aumentando a demanda.

Com um menor crescimento, a população iniciou um processo de envelhecimento. A idade mediana da população passou de 19 anos para 31 anos o que significa que entre 2000 a 2030 mais da metade da população brasileira terá acima de 31 anos. propiciando maior concentração de pessoas adultas e em idade em que a contribuição como mão-de-obra costuma ser mais qualificada.

Outras condições contribuem para o quadro de bônus, como a população mais urbanizada e a redução do analfabetismo.

Alves explica que o bônus demográfico traz benefícios para todos e não somente para quem estiver em idade economicamente ativa no período, com a tendência de maior disponibilidade de renda e investimento. As crianças e os idosos se beneficiam porque aumentam suas chances por melhor qualidade de vida e melhores condições de educação e saúde. Alves diz que alguns estudos indicam que o bônus demográfico já começou a ter efeitos e que pode ter sido responsável por 30% do crescimento econômico entre 1970 e 2000.

De qualquer forma, diz ele, o período de bônus não dura para sempre. Depois segue-se o envelhecimento populacional. "Exatamente por isso o período de bônus deve ser levado em consideração para a implementação de políticas públicas que promovam principalmente educação e investimentos", acredita o professor. "Essa janela de oportunidade de nada adianta se o país não for capaz de absorver a mão-de-obra disponível e incentivar a produção e a produtividade." Disso vai depender um período de envelhecimento populacional mais tranqüilo. "Em qualquer país, a transição demográfica só acontece uma vez e somente uma vez se pode usar o bônus demográfico."

O assunto foi discutido na palestra "As transições demográficas, as mudanças na estrutura etária e o bônus demográfico no Brasil" promovido pelo Instituto Fernand Braudel, em São Paulo.


Adaptado do Valor Econômico
Marta Watanabe
08/05/2008

05 maio 2008

Estudantes priorizam empresas com preocupações ecológicas

Pesquisa realizada com estudantes de Administração de Empresas da Universidade de São Paulo (USP) e de faculdades privadas mostra que a empresa dos sonhos não é apenas grande porte, mas também ecologicamente responsável.

O levantamento foi elaborado pela Quorum Brasil, empresa que faz pesquisas estratégicas para o setor privado. Foram entrevistados 200 alunos (de até 29 anos) do último ano da graduação, entre março e abril. A metade desse número estuda na Faculdade de Economia e Administração (FEA), da USP.

As conclusões apontam para uma realidade otimista: a juventude de hoje passou a assimilar a importância do meio ambiente e da responsabilidade social. Seja por altruísmo, seja por pressão, os questionários apontam também que trabalhos sociais são importantes na hora de pleitear um emprego.

Além da preocupação com o meio ambiente (98% dos respondentes), os alunos dizem que gostariam de trabalhar em empresas abertas para ouvir opiniões dos funcionários (95%). Quando questionados sobre o que seria uma vida de sucesso, estudantes dos dois sexos não diferem muito. Mas chama a atenção o fato de mais mulheres (54%) assinalarem a resposta “realização profissional”. Entre os homens, o índice ficou em 51%.

A pesquisa identificou algumas diferenças entre as respostas dadas pelos alunos da USP e das instituições privadas, todas elas voltadas para um público das classes mais baixas. Entre os alunos da USP, a maior parte cita a área de atuação da empresa e os benefícios oferecidos por ela como os pontos mais importantes.

Os estudantes do outro grupo também valorizam os benefícios, mas a maioria busca empresas que ofereçam para eles perspectivas de crescimento. O setor industrial é o preferido para 36% dos formandos de universidades privadas; na USP, só 15% deram essa resposta. A maior parte, 37%, opta pela área de serviços ou finanças.
Compromisso - Trabalhar com o público interno tornou-se imprescindível para as empresas que buscam consolidar suas marcas como sustentáveis. Mais do que defender a organização, funcionários e colaboradores devem ser estimulados a adotar os valores e comportamentos éticos que a empresa pretende fundamentar suas práticas socioambientais.

Para o diretor de Comunicação Corporativa da Fiat, Marco Lage, nenhuma empresa conseguirá alcançar metas socioambientais (tal como qualquer outra meta) sem a participação dos funcionários. “As organizações são pessoas. Se elas não tiverem motivações pessoais, dificilmente a empresa chegará aos seus objetivos”, disse.

Fonte: Mercado Ético 30/4/2008

Empreendedorismo digital ganha força no País

Apesar da má qualidade de vida de grande parte da população, dos altos índices de desemprego e outros problemas sociais, o Brasil, segundo a maior escola de empreendedorismo do mundo, a Babson College, é um dos países mais empreendedores do planeta. Somado ao fato de que o povo brasileiro é o que mais navega na internet e também é o que melhor se adapta a inovações no mundo, surge no País um novo conceito de empreender que promete mudar o rumo de grande parte das empresas brasileiras, o empreendedorismo digital.

Somente em 2007, foram vendidos 23% mais computadores do que em 2006, o que representa cerca de 10 milhões de máquinas, sendo que 64% delas foram vendidas para pessoas que estão comprando o seu primeiro computador. O reflexo disso na sociedade é a formação de um enorme bolsão de usuários que vão começar a usar a internet diariamente, seja ela discada ou não, e que, em pouco tempo, estarão comprando on-line.

O volume de atendimentos dessa natureza aumentou 30% no ano passado, segundo dados do mercado. Eles diferem dos demais serviços disponíveis na rede por uma característica básica – pressupõem a presença de um funcionário para prestar auxílio ao cliente em tempo real, por meio de uma conversa por escrito no computador, por este motivo acabam sendo tão utilizados, pois permitem uma verdadeira interação virtual entre empresa e cliente.

De acordo com o consultor web e autor do livro Google Marketing, maior obra de marketing digital do País, Conrado Adolpho, a internet possibilita que qualquer um tenha sua empresa digital por um custo relativamente baixo, tanto de recursos humanos e manutenção quanto de logística ou marketing. "Todas as funções básicas de uma empresa podem ser resolvidas com soluções muito simples e de forma bem em conta. Basta conhecer as possibilidades que a rede oferece", explica o consultor.

Muitas empresas passaram a ter seus pontos físicos e também virtuais, passando com um isso a um aumento de quase 20% em seu faturamento apenas pelas vendas on line.

O papel do empreendedorismo em um país é crucial para girar a economia dele. No mundo off-line parece que a concorrência não está ajudando em nada os novos negócios a surgirem e prosperar. No mundo on-line, existe uma infinidade de novas oportunidades ainda não exploradas devidamente, esperando apenas pelo “clique” certo.

Adaptado de UPGRADE