08 agosto 2007

WebMarketing: hein?



"Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã e, se nós trocarmos nossas maçãs, cada um de nós terá uma maçã.
Mas, se você tem uma idéia e eu tenho uma idéia e, se nós trocarmos nossas idéias, então cada um de nós terá duas idéias."
George Bernard Shaw (1856-1950), escritor, dramaturgo e jornalista irlandês

A todos os interessados em Marketing digital e Webmétricas:

Artigos fresquinhos e tentadores do mundo das métricas diretamente ao meu blog.

Acessem os links qu elevam aos artigos que publiquei aqui ao lado (ou acima, conforme colocar posts hehehehe)------------------------->

Enjoy them!

PS: Aguardo comentários para fazer jus à citação acima!
Vamos compartilhar conhecimento!

07 agosto 2007

Eu não morri, Nickopoulos.


Já que estamos a alguns dias de reviver os 30 anos da morte de Elvis, nada melhor do que lembrar a sua vida. Em 16 de agosto de 1977, o Rei do Rock vira manchete nos jornais (como se nunca o tivesse sido).

Elvis provavelmente usou drogas ilícitas como cocaína, maconha e etc em algum momento de sua vida (o que acredito eu que foi em sua estadia no exército), mas nunca de forma crônica e não chegou a se viciar em nenhuma delas. Fumava cigarro esporadicamente, como em algumas fotos raras, mas, o que está provado é o seu vício em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o Dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para ele. Elvis era uma pessoa complexa em sua vida pessoal e artística, de temperamento bipolar, hipocondríaco, o que talvez explique a alta quantidade de remédios que ingeria. Tinha problemas no cólon, com horríveis dores, além de problemas no fígado e, essas enfermidades, deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco.

O que me faz dedicar este espaço a ele e a explicar o porquê de ser o Rei do Rock, vai além de sua maior virtude, o timbre de voz inigualável, a força interpretativa em seus shows e seu ritmo. É a minha interpretação que vale a celebridade.

A long time ago…
Doze anos. Minha amiga com um pôster dele no fichário.
- Quem é? – perguntei eu.
- Este é o Elvis. Sou fã. – respondeu ela com o maior orgulho.
- Nossa, que legal (nota-se comentário sem entusiasmo). O que ele canta mesmo?
- Hoje à noite terá um documentário dele na Sony, se quiser assistir...

Nem dei ouvidos.
Em casa, tarde da noite, vendo TV com minha mãe, eis que ela “calha” de colocar no tal canal. Em princípio, achei fútil. Um batalhão de mulheres com roupas bufantes em volta de um quadrado, gritando, chorando e borrando a maquiagem por um cara que sorria com a boca torta e que, de tanto couro preto, parecia ter por baixo um “cuecão de couro”. Falava meio mole, de lado, mandando piscadinhas e beijinhos para a platéia. Péssimo.

Continuei a ver. O entrevistador entre uma música e outra ria junto com o público das respostas bem-humoradas de Elvis. Sua simplicidade invadia o palco. Não esquecia de ninguém da sua banda. Não negava suas origens humildes. Falava coisas nojentas que estrela alguma de cinema se propuseria a comentar na TV. Era engraçado. Era ele mesmo.

Sua risadinha de lado me fez cair com a cabeça ao ombro e suspirar fundo sorrindo. EPA! O que é isso? Amanhã tenho que “zoar” minha amiga...mas.... que vozeirão! Que animado...super agitado. Envolvia a todos. Pronto. Gostei.

No dia seguinte, pedi tudo o que era possível para minha amiga e quis saber tudo sobre a vida de Elvis.

Ele era tudo o que admirava em alguém:

1- Um jovem revolucionário e corajoso que enfrentou críticas e preconceitos tanto da sociedade quanto de um grupo musical seletivo (R&B e Gospel eram estilos musicais apenas cantados por negros até então).
2- Um menino sonhador e ambicioso que apesar de não ter perspectivas de carreira, não deixou de tentar quando a oportunidade surgiu.
3- Usava roupas inusitadas em shows – era o verdadeiro astro.
4- A fama nunca esteve acima de suas paixões, sempre manteve a humildade perante a todos.
5- Cultivava amigos. Cativava-os.
6- Dava atenção a todos. O maior exemplo de carisma que conheço (talvez sirva para um estudo de política populista).
7- Amava com fervor e explicitamente sua mãe e sua ex-mulher.
8- Chorava na frente de milhares se fosse preciso.
9- Era cantor, dançarino, ator, compositor.
10- Tinha amor inconcebível pela mãe e fazia o impossível para a felicidade dela.

Elvis na sociedade:
11- Introduziu uma nova cultura.
12- Abriu as portas para o Marketing, de forma explícita e aproveitada ao máximo (sou publicitária, logo isto para mim é genial).
13- Pioneiro na revolução cultural do século XX.
14- Primeiro “mega-star” da música popular.
15- Influenciou toda a história do Rock que se sucedeu.
16- Rebelde que quebrou paradigmas, conservadorismos e censuras mobilizando de forma irreversível todos os jovens da época para o “rockabilly”.


Ele ultrapassou a justificativa de possuir apenas um rostinho bonito para fazer sucesso.

Porém, para mim, o principal é sentir a energia que ele transmitia a todos, a paixão que ele tinha no trabalho e aí, surge o motivo pelo qual ele passava horas acordado, ensaiando e trabalhando seguido de volumes e mais volumes de medicamentos para agüentar a maratona.

Seguido de sua paixão e dedicação pelo que fazia, Elvis é, para mim, o maior exemplo de perseverança que, apesar das dificuldades físicas, psíquicas e da mídia destrutiva, ele foi até o fim, com glória e dando o melhor de si, sem se abalar com seu estado e superando suas dores. “Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa da CBS, Elvis in Concert, mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível”.
O que para muitos seria uma tragédia ver o fim da carreira daquela forma, para ele, era mais um grande show aos que o elegeram o Rei do Rock. Isto para mim é emocionante!

Elvis sempre deixará viva esta chama de vencedor em mim. É incrível como o acho bonito e sorrio ao vê-lo mesmo gordo, suando, tomando coca-cola, com a toalha molhada no pescoço e os pêlos saindo do macacão, tocando piano fora do ritmo que tinha antigamente e enrolando a língua para cantar por causa dos medicamentos como ocorreu em seu último show em 77.

Ele nunca quis ser super herói. Mostrava quem era e para quê veio. E mesmo sem poderes mágicos e capa voadora, foi eternizado.
Tudo isso por causa de uma boca nada simétrica...=)

Uma ONG me ajudou a "faturar $10 bi"




Compartilho aqui algo que, na minha opinião, DEVE ser divulgado por motivos sócio-econômico-cultural-pessoal-global-político-genial.

Se tiver uma empresa com potencial de crescimento, com uma idéia inovadora e com resultados aparecendo, é possível receber orientações, auxílios e... Tá bom, vai! Tentei ser modesta, mas a empresa que procurar a ONG e que possuir os pré-requisitos, recebe praticamente uma consultoria vitalícia para fazer o negócio crescer e gerar, além de lucro, empregos para milhares de pessoas. Esta é a causa.

Esta ONG se chama Endeavor. Instituto Empreender Endeavor.
(praticamente com a mesma firmeza e orgulho em que imito: My name is Bond, James Bond).

Tanto as palestras quanto as consultorias são ministradas por experts no mercado e, talvez, não seja uma má idéia receber orientações do presidente/diretor da Natura, do Itaú, da Talent, entre outras companhias de sucesso.

Conhece a rede de fast-food Spoleto, o lava-rápido Dry-Wash, a linha de cosméticos Beleza Natural, a marca de roupas e sapatos Góoc, e a Tecsis? Todos os donos destas empresas são Empreendedores Endeavor.

Emp... o quê?

Empreendedores que passaram no processo seletivo da ONG Endeavor e hoje já estão a todo o vapor no mercado.

A Endeavor, dentre todos os seus critérios, ajuda as pessoas a ter sorte.
Sorte? Sim. Sorte para as pessoas mais pró-ativas é o encontro do Talento com a Oportunidade, como aprendi uma vez, com uma grande mulher, Sandra Betti.

Ass: Lud Figueiredo (aquela que ainda não tem $10bi na conta, nem sequer a própria empresa, mas que acredita na melhoria da educação, assiste as palestras da Endeavor para aumentar o repertório, além de, quem sabe, ter $20 bi e, claro, para chamar a atenção com o título deste post, rs).

www.endeavor.org.br

02 agosto 2007

Tudo pra ficar bonita...


Cintura alta na passarela

"...As roupas de cintura alta, que andavam esquecidas desde os anos 80, voltaram à moda e encantaram as passarelas do mundo fashion ... Para quem não está acostumada com o estilo ou, então, viciada nas calças de cintura baixíssima, há muitas vantagens em escolher esse modelo. Roupas de cintura alta alongam as pernas e destacam as curvas - solução perfeita para quem sofre com pernas curtas e tronco longo. Para quem quer disfarçar tronco curto, a opção é usar tops ajustados e decotados, para destacar principalmente essa parte do corpo.
O modelo está vetado para mulheres com seios grandes, barriguinha saliente e estômago alto. Para acentuar ainda mais as roupas de corte de cintura alta, abuse dos cintos largos. Mas, atenção: não o use muito apertado, acima da linha natural da cintura, para não errar na proporção e criar um falso recorte império.
Entre os acessórios parceiros da cintura alta estão os saltos altos, que ajudam a alongar ainda mais a silhueta e as carteiras, que dão um toque retrô ao visual."
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/indepth/moda_cultura.html

Vamos às críticas?

1 - mulher sofre mesmo, né? Até ontem cintura baixa era "o charme"... agora, em questão de horas, lá vai uma mudança brusca no guarda-roupa para atualizar as vestimentas,... se vai trabalhar com roupas da coleção passada ninguém perdoa "Essa aí nem pra se vestir direito pra trabalhar, viu..."

2 - Roupas de cintura alta alongam as pernas e destacam curvas??? Meninas! Vamos parecer um monte de pêras no espeto!!!! Mas até aí, ok...

3 - O modelo não serve pra quem tem peitão! Se f... quem pôs silicone...a moda tem que ser seletiva...ou as roupas estão na moda ou o corpo...isto é o que chamo de 8 ou 80...8 (corpo de violão)/ 80...(cinto alto apertando a barriga).

4 - Legal...tomando como base os peitinhos...não pode ter barriguinha? nem beber e comer para não ficar com o estômago alto? Então deve-se usar esta moda para desfilar na rua também?

5 - Abuse dos cintos largos... traduzindo... use espartilho. o Cinto nada mais é que um espartilho contemporâneo que segura a barriguinha saliente. Mais um "macete" para as gordinhas, peitudinha ou baixinhas (ou tudo junto) entrarem na moda. Aí, só falta andar empinada, ficar sem comer, beber e respirar...ah! usar tanto espartilho...digo, digo, cinto largo, que a barriga acostuma e adquire o formato.

6 - Para finalizar, use salto alto...mas para ajudar a alongar a pena com a cintura alta, o salto deve ser 15cm! Ou seja, o quê mesmo faz a cintura alta sem o salto? Além disso...câimbras nos pés, dores no calcanhar, andar torto e desengonçado, chão de paralelepípedo, escadas, piso molhado. Trabalhar, dirigir, corre-corre, fazer xixi sem sentar equilibrando-se no salto. Tudo isso para estar na moda.

Poupem-me. Adoro moda, mas nada é mais valioso do que meu pé no chão e meu "corpitchos" à vontade depois de uma semana inteira trabalhando de salto e roupas engomadas para agradar o chefe, cliente e até o orgulho da mamãe...

Bjs!
PS: Com gloss purpurinado e com pimenta para inchar a boca da Victoria Secret (sabe como é, bocão tá na moda).

01 agosto 2007

Quando Nietszche chorou... de dor...



Tentar sempre viver a vida dionisiacamente é, sem dúvida, o que ninguém nunca conseguirá fazer jus à palavra!


Dionísio, deus grego equivalente ao deus romano Baco, representa as festas, o vinho, o lazer e o prazer. É a favor de se viver intensamente, de ser livre e deixar os sentimentos guiarem vidas. Isto muitas vezes nos faz aproveitar o real sentido das sensações ou ainda materializar o sentimentos e pensamentos. Contudo, vale lembrar que antigamente, os românticos, por viver com seus sentimentos à flor da pele, muitas vezes se suicidavam por não suportar tal intensidade. Ser intenso não é apenas amar, sorrir, o sofrimento também é intenso, deve-se ter consciência disto. A intensidade é leal à liberdade, ser livre para sentir, não prender os sentimentos e sim, liberá-los, extravasá-los da forma como se sentir melhor. Não há nada mais belo que liberar os instintos, que entregar a alma à vida e consumir cada momento dela, por completo. Somos quem realmente somos não é no dia-a-dia, mas sim, em momentos de tensão. Ai sim, mostramos o verdadeiro eu, sem máscaras.
Podemos passar a vida inteira com uma pessoa ao nosso lado e nunca a conheceremos por completo. Sempre há um “eu” interior do parceiro(a) que não conhecemos e que, mais cedo ou mais tarde, será demonstrado de acordo com as circunstâncias.
Pois bem, se viver intensamente nos faz sofrer, nos corrói, porque ainda assim lutamos pela plena liberdade? Não queremos sofrer, mas lutamos em defesa ao sofrimento, já que ele sempre acompanha outros sentimentos.
Será que isto ocorre porque somos destrutivos e auto-destrutivos? Queremos destruir o que se encontra ao redor e nos destruímos muitas vezes, também.
Será que todas essas leis que existem, que visam o equilíbrio, a regra, a ponderação de atos, são além de controlar o sistema e obter o poderio, uma medida tomada a partir de fatos reais constatados de destruição em massa e individual, o que resultaria uma carnificina infernática?
Lembro-me de Sade, aristocrata francês e famoso pela pornografia escrachada, banalizada, excessiva e agressiva, além de descaso à moralidade. Será que Sade (daí o nome “sádico”), era a favor de suas orgias sexuais para sentir o prazer intenso realmente ou para conter seus sentimentos que o machucavam assim, não se envolveria emocionalmente e manteria o equilíbrio?
Imagine: Sade ama Lola, Lola não corresponde. Sade sofre. Para evitar a intensidade e manter o equilíbrio emocional, Sade usa a orgia, justificando sentir a intensidade do prazer (homens...nunca dão o braço a torcer!) apenas para fingir que não ama Lola e assim, não sofrer a ponto de acabar com a própria vida por causa dela, como os suicidas românticos.
Indo além, talvez o prazer das orgias não seja o prazer mais intenso como muitos procuram e sim, ao procurar formas diferentes de sentir prazer não percebem que precisam apenas achar a pessoa certa e ser intenso no momento. Como uma excelente frase em American Pie 2 direcionada ao Stifler: “Ter uma vida sexual ativa não quer dizer contar quantas vezes no ano você fez sexo e caçar pessoas para isto e sim, ter um companheiro(a) em que não é necessário contar, está sempre com você, se perde a conta!”. Mas não é isso que quero discutir.
Será que Sade disfarçava seus sentimentos por achar que uma gozada seria mais importante e intenso do que a pessoa amada?

Dias destes comentei minha nova teoria: se eu batesse em qualquer um na rua, qUE me irritasse, poderia ser presa. Mas se eu participasse de um torneio de Kick Boxing (exemplo, pois lutava), poderia agir livremente e sem conseqüências sociais. Sei que é algo perigoso de se pensar e falar, mas é normal muita gente querer agir assim. Olha mais uma vez o racional versus o emocional, o saber e o querer.
Será que evitar a dor profunda de um sentimento intenso não é uma fraqueza, covardia do ser humano?
Ou será que vivenciar o equilíbrio é ser forte para superar os extremos e amadurecer às eventualidades da vida?
Tentamos sempre ser fortes o bastante para sobreviver neste mundo de cão, mas e estas situações difíceis e intensas? Não podemos superar?

O objetivo não é concluir, é complementar.

Referências de filmes: Marquês de Sade, Clube da Luta, Assassinos por Natureza...